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Gestão ambiental

A Política de QSMS preconiza a capacitação dos funcionários em prol de uma atuação ambientalmente responsável e que preserve a saúde e a segurança de empregados e terceirizados [GRI G4-2]

A Política Integrada de Qualidade, Segurança no Trabalho, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional (QSMS) da Casa da Moeda foi instituída em 2014. Em 2015, a empresa foi certificada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) nas normas ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental) e OHSAS 18001 (Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde Ambiental). A gestão ambiental é executada com foco no respeito ao meio ambiente e ao ser humano, no atendimento a requisitos normativos e legais e na identificação e mitigação de riscos. A Política de QSMS também preconiza a capacitação dos funcionários em prol de uma atuação ambientalmente responsável e que preserve a saúde e a segurança do público interno.

Desde 2010, a Casa da Moeda é signatária do Termo de Adesão à Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P), programa da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (Saic/MMA). Seu objetivo é a promoção da responsabilidade socioambiental e a incorporação de critérios de sustentabilidade no funcionamento da administração pública. [GRI G4-15]

Entre as ações em curso, destacam-se: sistemas de reúso de água incorporados ao processo produtivo e construção de rede de reúso de água proveniente do tratamento de efluentes; campanhas sobre o uso racional da energia elétrica; e programas de aumento da eficiência do consumo. Periodicamente, a empresa informa ao Ministério do Meio Ambiente o status das ações propostas, para conhecimento e avaliação.

Consumo de materiais [G4-EN1], G4-DMA Materiais

Estes são os indicadores sobre o consumo das principais matérias-primas dos processos produtivos da Casa da Moeda:
Materiais consumidos na gráfica geral*Unidade de medida201420152016
Tinta (offset, calcográfica e magnética)kg35.67039.46636.839
Tinta jato de tintal674550
Solvente jato de tintal26188207
Acetato N-Propilakg2.7963.1452.232
Papel filigranadoFolhas7.828.9827.431.8101.270.176
Papel resinadoFolhas1.152.1741.255.8621.164.359
Papel cuchê com fosforescênciaFolhas242.753421.482243.687
Papel autoadesivoFolhas234.923255.19715.355
Papel filigranado com DOVFolhas1.203.2581.471.454394.000
Cartolina impressãokg122.520125.30181.490
LaminadoFolhas318.222253.454360.290
LaminadoBobinas139751.254
Linha de costuram982.0561.043.000986.000
FilmeFolhas1.181.0221.290.6561.172.334
CartuchoUnidades23.98521.439530
PelículaBobinas160184186
EntretelaBobinas879791
Materiais para embalagemUnidade de medida201420152016
Colakg3.3502.9503.550
Etiqueta autoadesivaBobinas679527392
Etiqueta autoadesivaRolos887
Etiqueta sem adesivoBobinas951
CaixaUnidades24.78430.16436.783
Filme termoencolhívelBobinas12211984
Fita ribbonBobinas15112629
EnvelopeUnidades11.1998.9989.954
Fita adesivaRolos1.2371.113808
Adesivo termoplásticokg225175175

*Não é possível identificar se os materiais são de fonte renovável ou não, considerando que são adquiridos de fornecedores externos.
Fonte: ERP (módulo estoque e custos).

Materiais usados na produção de cédulas*Unidade de medida201420152016
Tintaskg101.548,0467.990,40126.661,18
Verniz flexográficokg22.039,3022.420,0024.820,00
Papéis diversoskg32.535,508.526,0021.138,41
Banda holográficaBobinas1.1211.8111.618,69

*Não é possível identificar se os materiais são de fonte renovável ou não, considerando que são adquiridos de fornecedores externos.
Fonte: ERP (módulo estoque e custos).

Materiais para embalagemUnidade de medida201420152016
Cinta papelBobina6.8396704.633,01
Caixa PVC flexívelUnidade5.000,0045.415,0059.662,00
CantoneiraUnidade100.000,0088.500,00117.245,80
Chapa em papelão onduladoUnidade248.010,00200.000,00188.538,20
Etiqueta autoadesivaBobina4.325,000,000,00
Filme polietileno termoencolhível (sem impressão e personalizado)Bobina1.15000,00
Fita termoimpressora transferívelBobina000,00
Lacre de segurançaUnidade220.000,000,0068.000,00
Palete madeira caixa cédulaUnidade1.500,001.890,001.985,57
Tampo palete papelão onduladoUnidade5.000,004.000,001.942,00

Fonte: ERP (módulo estoque e custos).

Materiais usados na produção de medalhas e moedas (kg)*201420152016
Aço inox barra redonda e retangular3.974,0705.458,9204.335,250
Chapa de policarbonato652,000744,000544,000
Discos de aço inoxidável (moeda de R$ 0,50 e núcleo de R$ 1,00)942.700,0001.221.797,0001.501.623,000
Discos de aço carbono (moeda de R$ 0,05, R$ 0,10, R$ 0,25 e anel R$ 1,00)3.119.130,3703.154.887,6982.107.352,630
Ouro (medalha/moeda comemorativa de ouro)30,63262,84511,232
Prata (medalha/moeda comemorativa de prata)1.724,7212.992,9763.034,542
Bronze/tomback (medalha bronze/tomback)474,980335,87912.228,520

*Todos os materiais são de fontes não renováveis.
Fonte: ERP (módulo estoque e custos).

Materiais para embalagem (KG)201420152016
Caixa de papelão moeda*12.008,72012.281,76010.503,600
Etiquetas autoadesivas*1.006,0001.546,0001.212,000
Filme de polietileno32.367,00037.010,50030.403,435
Fita de polipropileno1.458,0002.535,4001.290,000
Fita de poliéster945,6001.019,700804,600
Palete de madeira*55.584,00057.600,00049.800,000
Blister (PVC)454,775747,175460,250
Cápsulas (acrílico)3.558,4003.566,860992,360
Cartelas (papel)*987,9002.637,580497,640
Envelope plástico148,980188,92244,450
Estojos madeira (premiação Olimpíada)*0,0000,0001.915,920
Estojos papel (licenciamento/participaçãoOlimpíada)*0,0000,0006.192,100
Estojos (material diversos)*4.430,3004.237,5902.305,170
Fita medalha Olimpíada*0,0000,00053,290
Invólucros (papel)*15,430347,500169,390

*Materiais de fonte renovável.
Fonte: ERP (módulo estoque e custos).

Os indicadores relatados nestas páginas também apontam se os materiais usados são provenientes de fontes renováveis

Materiais usados na produção (incluindo produto final)* (KG)201420152016
Aço inox barra redonda e retangular3.974,0705.458,9204.335,250
Chapa de policarbonato652,000744,000544,000
Discos de aço inoxidável (moeda de R$ 0,50 e núcleo de R$ 1,00)942.700,0001.221.797,0001.501.623,000
Discos de aço carbono (moeda de R$ 0,05, R$ 0,10, R$ 0,25 e anel R$ 1,00)3.119.130,3703.154.887,6982.107.352,630
Ouro (medalha/moeda comemorativa de ouro)30,63262,84511,232
Prata (medalha/moeda comemorativa de prata)1.724,7212.992,9763.034,542
Bronze/tomback (medalha bronze/tomback)474,980335,87912.228,520
Materiais para embalagem201420152016
Caixa de papelão moeda*12.008,72012.281,76010.503,600
Etiquetas autoadesivas*1.006,0001.546,0001.212,000
Filme de polietileno32.367,00037.010,50030.403,435
Fita de polipropileno1.458,0002.535,4001.290,000
Fita de poliéster945,6001.019,700804,600
Palete de madeira*55.584,00057.600,00049.800,000
Blister (PVC)454,775747,175460,250
Cápsulas (acrílico)3.558,4003.566,860992,360
Cartelas (papel)*987,9002.637,580497,640
Envelope plástico148,980188,92244,450
Estojos madeira (premiação Olimpíada)*0,0000,0001.915,920
Estojos papel (licenciamento/participação Olimpíada)0,0000,0006.192,100
Estojos (material diversos)*4.430,3004.237,5902.305,170
Fita medalha Olimpíada*0,0000,00053,290
Invólucros (papel)*15,430347,500169,390

*Materiais de fonte renovável.
Fonte: ERP (módulo estoque e custos).

Gestão de resíduos [G4-EN2], G4-DMA Efluentes e resíduos

A gestão de resíduos sólidos da Casa da Moeda está alinhada às normas da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei n.º 12.305/2010. Uma empresa terceirizada efetua, em conjunto com o corpo técnico da CMB, a gestão integrada dos resíduos, da classificação do material gerado nas instalações de Santa Cruz até a destinação final. Os resíduos industriais e recicláveis são concentrados, segregados, pesados e armazenados temporariamente na Central de Resíduos, dotada de moderna infraestrutura e com 5.200 de metros quadrados de área.

Em 2015, os resíduos de cédulas deixaram de ser encaminhados para aterros sanitários e passaram a ser coprocessados, uma destinação ambientalmente mais adequada. Além de prolongar a vida útil dos aterros, a nova destinação possibilita o aproveitamento de energia a partir de resíduos. No ano de 2015, 173 toneladas do resíduo foram encaminhadas para coprocessamento. Em 2016, houve uma sensível diminuição na destinação de resíduos, em decorrência da redução da produção.

A CMB trabalha permanentemente em estudos para viabilizar uma menor geração de resíduos e uma destinação ambientalmente mais adequada, tendo a minimização de impactos negativos como prioridade. Embora a área de gestão ambiental ainda não tenha estabelecido como meta um percentual mínimo relativo ao uso de matérias-primas e insumos provenientes de reciclagem em seus processos produtivos, foram obtidos avanços significativos nesse campo: [G4-EN2]

desenvolvimento de solução viável para usar resíduos de tinta provenientes da impressão de cédulas (“tortas” de tinta) como matéria-prima de brita reciclada, com aplicação na construção civil;

realização de testes de viabilidade do uso de sucata de cobre na fabricação de medalhas. O uso de material reciclável oriundo de resíduos fabris reduzirá a necessidade de aquisição externa de cobre para as medalhas e geraria valor a partir do resíduo, com a sua reutilização;

utilização de prata reciclada, oriunda do reprocessamento de espelhos e chapas diversas descartadas pela CMB;

utilização de fita bordada para premiação olímpica e paraolímpica, confeccionada com fibras de PET (politereftalato de etileno) reciclado.

As tabelas na página 72 apresentam o quantitativo de resíduos (perigosos e não perigosos) descartados entre os anos de 2014 e 2016, discriminados por destinação e tecnologia de tratamento.

Resíduos não perigosos (em toneladas, por destinação) [G4-EN23]201420152016
Compostagem162,5 t399,7 t478,4 t
Reciclagem408,8 t805,0 t374,8 t
Incineração (queima de massa)6,2 t6,1 t0,1 t
Aterro sanitário436,8 t258,4 t192,9 t
Aterro industrial – Classe IIA1.795,2 t817,2 t813,8 t
Blendagem e coprocessamento223,1 t359,0t277,4 t
Total2.809,4 t2.286,5 t1.009,0 t
Resíduos perigosos (em toneladas, por destinação) [G4-EN23]201420152016
Reciclagem4,2 t9,7 t9,5 t
Incineração (queima de massa)48,6 t12,3 t12,9 t
Blendagem e coprocessamento86,7 t53,3 t71,3 t
Aterro industrial – Classe I276,7 t59,5 t18,1 t
Total416,2 t134,9 t111,8 t

Fonte: Manifesto de Resíduos.

O gráfico abaixo demonstra a evolução da recuperação dos resíduos da CMB. Estão incluídas as seguintes tecnologias: compostagem para produção de adubos orgânicos, coprocessamento em fornos de cimento, reprocessamento, recuperação de metais e rerrefino de óleos.

Resíduos recuperados (%)*

*Não inclui resíduos de construção civil.
Fonte: Manifesto de Resíduos.

No início de 2015, houve a destinação de um passivo ambiental (tambores oriundos da aquisição de discos metálicos) que acarretou um aumento da porcentagem de resíduos recuperados. Sem a destinação desse passivo, houve uma queda do indicador em 2016.

Coleta seletiva

Em atendimento ao Decreto n.º 5.940, de 25 de outubro de 2006, a CMB pratica a Coleta Seletiva Solidária, que inclui a instalação de coletores com cores diferentes para diversos tipos de resíduos. Em consonância com a Resolução Conema n.º 55/2013, os coletores azuis recebem materiais recicláveis e os cinza, os não recicláveis. Palestras de conscientização sobre a importância da separação dos materiais descartados foram ministradas para os empregados. E os resíduos orgânicos do refeitório da CMB passaram a ser encaminhados para compostagem; por mês, cerca de 30 toneladas de resíduos são transformadas em adubo.

Consumo de energia[G4-EN3, EN5], G4-DMA Energia

O cálculo da intensidade energética teve como base as informações de produção incluídas no Inventário Anual do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e o consumo de energia elétrica medido em cada departamento fabril pela Seção de Gestão de Utilidades Elétricas (Seue).

Taxa de intensidade energética*201420152016
Fabricação de cédulas (kWh/milheiro de unidades)6,929,378,60
Fabricação de moedas e medalhas (kWh/milheiro de unidades)6,0715,346,53

*A taxa de intensidade de energia considera energia elétrica consumida dentro da organização. Cálculo – Cédulas: kWh/milheiro de cédulas. Moedas, medalhas e distintivos: kWh/milheiro de produtos fabricados.
Fonte: faturas das concessionárias e ERP (módulo estoque e custos).

Consumo de combustível – fonte não renovável (em GJ*)201420152016
Gás canalizado Rio de Janeiro4.923,25.114,94.857,9
Óleo diesel881,6424,9528,5
Gasolina automotiva94,786,4160,0
Gás liquefeito de petróleo49.527,935.815,634.178,3
Total de combustível consumido (GJ)55.427,441.441,839.724,7

*GJ = gigajoule = 1 bilhão de joules (unidade de medida de energia). 4,2 joules = 1 caloria.
Fonte: faturas das concessionárias e ERP (módulo estoque e custos).

Total de energia – compradaUnidade de medida201420152016
Eletricidade comprada (Parque Industrial)kWh38.564.266,0039.957.891,0038.902.960,00
Eletricidade comprada (escritório Flamengo)kWh122.080,00146.160,00153.040,00
Eletricidade comprada (sede Brasília)kWh15.223,0018.056,0014.636,00
Eletricidade comprada (Museu Praça da República)kWh91.000,00134.200,0097.200,00
Total de energia compradakWh38.792.569,0040.256.247,0039.167.836,00

*Escritório adquirido em 2013; consumo de energia monitorado a partir de setembro de 2013.
Fonte: faturas das concessionárias e ERP (módulo estoque e custos).

A energia elétrica e o gás canalizado são contabilizados por meio das emissões mensais apontadas nas faturas de medição mensal emitidas. O consumo de óleo diesel ocorre na combustão estacionária nos geradores da CMB; a informação relativa ao consumo do combustível é extraída do relatório de movimentação de matérias-primas e insumos gerado no sistema interno e automatizado de controle. O consumo de gasolina automotiva, óleo diesel e gás liquefeito de petróleo se refere ao combustível usado pela frota de automóveis, e as informações foram coletadas nas áreas gestoras para composição do inventário de emissões de gases de efeito estufa da CMB.

Várias medidas foram tomadas desde 2014 para estimular a redução do consumo. Um destaque foi uma série de palestras apresentadas aos empregados, referentes à conscientização sobre o tema e à divulgação de uma campanha de comunicação sobre o uso racional da energia. A Ouvidoria da CMB passou a receber sugestões e críticas do público interno relacionadas à economia de energia. Ainda foi feita uma modernização dos sistemas de iluminação artificial do prédio administrativo, com a instalação de luminárias, lâmpadas e reatores mais modernos e econômicos.

O inventário de emissões de gases do efeito estufa (GEE) da Casa da Moeda segue a metodologia do GHG Protocol, o método mais usado mundialmente por empresas e governos para a realização desse tipo de inventário. Seus dados são verificados externamente por terceira parte e desde 2013 recebem a qualificação Selo Ouro, em decorrência da complexidade das informações reportadas. Em concordância com a transparência aplicada sobre suas informações, desde 2013 a CMB divulga seus relatórios de GEE no Registro Público de Emissões do Programa GHG Protocol (https://registropublicodeemissoes.com.br/index.php/participante/1830).

O monitoramento de NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas ocorre duas vezes por ano, conforme condicionante da Licença de Operação e Recuperação da CMB. Os dados são obtidos com o monitoramento de caráter instantâneo, coletados em um período de no máximo 18 horas por ano. G4-DMA Emissões

Gestão hídrica [G4-EN8, EN10], G4-DMA Água

Desde junho de 2013, a Casa da Moeda faz a contabilização do volume de produtos químicos e de água proveniente da reciclagem de solução de limpeza empregada nas operações gráfico-industriais. O Sistema de Reaproveitamento de Água (Aquasave), que opera desde abril de 2013, proporciona uma redução de cerca de 90% no consumo de produtos químicos e de água usados nos processos industriais e gráficos. Do início de sua operação até o fim de 2016, o Aquasave permitiu poupar 34 milhões de litros de solução de limpeza, o que representou uma economia de R$ 3,7 milhões entre os anos de 2014 e 2016.

Emissões de gases do efeito estufa (GEE)*Total de emissões por escopo (em toneladas de CO2 equivalente)
escopo 1escopo 2escopo 3
2014722,85.220,83.614,8
20151.084,04.990,54.011,8

*Sobre as emissões de 2016, consultar nota explicativa no sumário de conteúdo GRI, na página 84. Fonte: inventários de emissões de gases de efeito estufa referentes aos anos de 2014 e 2015.

Consumo de água1201420152016
Volume de água consumida de concessionária (m³)234.030207.380173.000
Água reciclada e reutilizada1201420152016
Volume total de água reciclada (m³)5.5744.4366.386
Índice de recirculação (%)2,382,143,69

1 Na medição do consumo de água potável foi considerado apenas o Parque Industrial, cujo consumo possui maior impacto em comparação às demais edificações (escritório, sede e museu). A contabilização foi realizada por meio do consumo informado pela concessionária de abastecimento.

Entre as medidas tomadas em prol da redução do consumo de materiais e recursos naturais, houve a realização de palestras e campanhas informativas e a instalação de equipamentos mais ecoeficientes