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Iniciativas de responsabilidade socioambiental

A Casa da Moeda do Brasil mantém diversos programas de engajamento com as comunidades locais dos seus respectivos projetos. Conheça mais sobre os principais projetos de desenvolvimento socioambiental mantidos pela CMB [GRI G4-2, EC8, SO1], G4-DMA Impactos econômicos indiretos, G4-DMA Comunidades locais

Apoio a cooperativas de recicláveis

Em atendimento ao Decreto Federal n.º 5.940, de 25 de outubro de 2006, a Casa da Moeda segrega seus resíduos recicláveis e os destina a associações e cooperativas de catadores. A doação para as cooperativas gera renda anual para os catadores que representa um aumento de 1.200% na receita dessas associações (com relação ao total enviado até junho de 2014).

Desde 2013, a gama de resíduos destinados a essas cooperativas vem aumentando. Em termos de valores, estima-se que a CMB ampliou em mais de 700% a renda distribuída a essas cooperativas entre 2013 e 2016. Essa estimativa foi realizada com base nos valores que a CMB recebia pela venda desses materiais por meio do contrato de gerenciamento total de resíduos. A empresa abriu mão dessa renda em prol da doação dos materiais às associações.

Em 2015 e 2016, foram geradas cerca de 205 toneladas de resíduos (sucata, papel, papelão e outros materiais recicláveis), que foram revertidas em um valor total estimado de R$ 134 mil para cooperativas de catadores. O processo de seleção dessas cooperativas é feito por chamamento público e o ordenamento é definido por sorteio. Todas as empresas capacitadas recebem os resíduos da CMB durante seis meses.

A doação dos resíduos para as cooperativas gera renda anual para os catadores que representa um aumento de 1.200% na receita dessas associações (com relação ao total enviado até junho de 2014)

Programa de reflorestamento na Reserva Biológica União

De modo a neutralizar as emissões de gases do efeito estufa decorrentes de suas operações, a Casa da Moeda assumiu, em 2013, um compromisso voluntário com a Reserva Biológica União, localizada no estado do Rio de Janeiro e que ocupa uma área de 2.548 hectares, distribuídos entre os municípios de Rio das Ostras, Casimiro de Abreu e Macaé. A CMB projeta investir R$ 4 milhões no projeto de reflorestamento da reserva, com o replantio de mudas nativas da Mata Atlântica, que reconstituem o bioma original da região em uma área de cerca de 230 hectares. A previsão é de que, em 2018, já tenham sido recuperados 128 hectares, com o replantio já finalizado de 205 mil árvores.

O replantio é coordenado pela Acácia Amarela, empresa especializada em consultoria ambiental contratada pela Casa da Moeda. São mudas de mais de 50 espécies diferentes, todas nativas da Mata Atlântica, fornecidas por produtores dos municípios de Silva Jardim, Casimiro de Abreu e Rio das Ostras.

O projeto ganha importância extra pelo fato de a Reserva União abrigar 20% da população sobrevivente de micos-leões-dourados no mundo, cujo habitat natural é a Mata Atlântica. O reflorestamento promovido pela CMB vai ampliar a vegetação nativa, ligando os trechos onde hoje as comunidades do primata vivem. O mico-leão tem significado especial para a Casa da Moeda: o animal está retratado nas cédulas de R$ 20 produzidas pela empresa.

A Associação Mico-Leão-Dourado, organização não governamental que se ocupa da preservação dessa espécie em extinção, também apoia a iniciativa de reflorestamento.

Além de colaborar para a preservação do meio ambiente, o envolvimento da Casa da Moeda fomenta a economia da região, já que as mudas, os insumos e outros materiais são adquiridos no comércio local. A mão de obra para implementação e manutenção do projeto também é empregada na região. Esses investimentos assumem grande importância diante das carências econômicas dos municípios diretamente impactados (Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Macaé, Silva Jardim e Rio Bonito), que, segundo dados de 2013 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), têm juntos uma renda per capita média de R$ 390.

Foto: Andréia Martins

Antes (à esquerda) e depois do reflorestamento: 205 mil árvores até 2018